“Cada um sabe a dor e a delícia
de ser o que é...”
(Caetano
Veloso)
Ao educaDOR,
Que educa a própria dor;
Um ser imaginoso, com os pés
fincados no chão;
Joga a ansiedade para escanteio;
Plantando em si mesmo o
planejamento cabível na vida real!
EducaDOR,
Que por vezes quase que “boicota”
seus sonhos;
Despertado no dia a dia corrido,
de pouco tempo;
Do tempo que foge e que escorre;
Do tanto que corre
energeticamente, para dar conta de suas contas a pagar... E são mesmo inúmeras!
Tão grandes quanto à
desassistência de toda uma categoria!
Ao educaDOR,
Que não se deixa mais levar pela
maré da felicidade tranquila;
Que te resgate tudo o que for
simples...
A letra da música de Caetano
continua:
“você
está, você é, você faz, você quer, você tem”.
Seja
o melhor ou o pior;
Da
sua utopia acreditada ou já desassistida;
Do
seu colorido sorriso ou sua tristeza desbotada;
Da
sua “delícia” ou da sua “dor”,
Desta
roupagem que já veste o seu nome: “educaDOR”!
Deixo-te
aqui um convite:
Liberte-se!
Desnude-se!
Interrogue-se:
Quando
mesmo decidiu ser professor ou professora?
Por
vezes, devemos refazer nosso caminho de volta...
Como
as águias, quando notam que está próxima a morte;
E
sobem ao topo mais alto, quase que se mutilando;
Trocando
seus bicos, suas penas e suas garras.
A
“DOR” que te veste, educaDOR, são suas penas sim!
Mas
não de piedade!
E
sim, a “DOR” enfrentada, resignada.
A
“DOR” vencida pelo voo da segunda chance!
Desejo
que libertem um pouco da águia que têm dentro de si!
(Por:
professora Ivone Chaves)
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