Caia na rede, mas não seja peixe!

A rede mundial de computadores, antes restrita aos norte-americanos, em 1990, se torna o modelo mais usado na informatização de empresas. Assim, a Internet, usada por pesquisadores, professores, estudantes e especialistas da comunidade científica, vai perdendo aos poucos o seu caráter puramente acadêmico, e, segue invadindo outros países. Essa popularização deu início à revolução digital, que modificou completamente, a sociedade. Devido à sua origem acadêmica e de caráter experimental, nunca houve na Internet, controle prévio sobre o conteúdo da comunicação entre as entidades ligadas à rede.

Ao mesmo tempo, percebemos que o número de pessoas que navegam na Internet cresce a cada dia que passa. Vivemos a “era da informação”.  

Com os últimos acontecimentos no Brasil, a internet se destaca como principal ponto de mobilização da população, entoando o chamado: #Vemprarua! E, se inicia um manifesto nas ruas do Estado de São Paulo, que rapidamente se alastra pelo resto do país, expondo as principais indignações da sociedade!

Só que máquinas não raciocinam, e, sim pessoas! É importante pesquisarmos quem de fato, as está operacionalizando e quais são as suas reais intenções. Afinal, não queremos que esse movimento que hoje nos contagia, possa vir a ter um retorno negativo para a mesma população que o defende!

#Fica a Dica!

Por  Iasmin Chaves & Ivone Chaves

Manifesto x Vandalismo: quem sai perdendo?

Uma onda de protestos tem acontecido por todo o Brasil nos últimos dias. Os motivos noticiados são vários, e, vão desde o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo, até os gastos exagerados feitos nas obras dos estádios que estão recebendo os jogos da Copa das Confederações, que não tem apresentado resultados satisfatórios à população; contrapondo as necessidades básicas do povo brasileiro relacionado à saúde, educação, segurança entre outros, e, que se encontram a margem do descaso e do abandono.

Mas afinal, o que é um protesto?

Segundo o dicionário online de português, protesto é “uma declaração formal pela qual se reclama contra alguma coisa”, porém quando a violência está como pano de fundo, a “reclamação” foge ao seu real significado tornando-se atos de vandalismo, quase um ensaio de uma guerra civil, pois os policiais acabam atacando quem deveriam proteger, e ficamos todos sob-risco, sejam dos vândalos ou da própria polícia.

Será isso democracia?

De acordo com o dicionário online de português, democracia é o “regime que se baseia na ideia de liberdade e de soberania popular, no qual não existem desigualdades e/ou privilégios de classes”. Infelizmente, pior do que analfabetismo oficial é o analfabetismo político, onde o povo por meio de uma conquista histórica (o voto) escolhem equivocadamente seus representantes parlamentares, cuja prática é absolutamente antidemocrática, resultando numa sociedade corrupta.

Porém, o povo, de certa forma reconhecendo suas más escolhas voltam atrás, já fartos de tanta covardia e desigualdade. E, por meio das redes sociais revelam-se insatisfeitos, saltando do virtual ao real, manifestando-se nas ruas!

Percebemos que, algumas vezes os significados das palavras se perdem na prática cotidiana. Da mesma forma que um manifesto embora legítimo, por vezes, acaba se perdendo nos atos fracionados de vandalismo.

Manifesto X Vandalismo: nesse jogo a arquibancada é a própria vida!

Por: Iasmin Chaves