quinta-feira, 25 de julho de 2013



“Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é...”
(Caetano Veloso)
       
Ao educaDOR,
Que educa a própria dor;
Um ser imaginoso, com os pés fincados no chão;
Joga a ansiedade para escanteio;
Plantando em si mesmo o planejamento cabível na vida real!
EducaDOR,
Que por vezes quase que “boicota” seus sonhos;
Despertado no dia a dia corrido, de pouco tempo;
Do tempo que foge e que escorre;
Do tanto que corre energeticamente, para dar conta de suas contas a pagar... E são mesmo inúmeras!
Tão grandes quanto à desassistência de toda uma categoria!
Ao educaDOR,
Que não se deixa mais levar pela maré da felicidade tranquila;
Que te resgate tudo o que for simples...
A letra da música de Caetano continua:
“você está, você é, você faz, você quer, você tem”.
Seja o melhor ou o pior;
Da sua utopia acreditada ou já desassistida;
Do seu colorido sorriso ou sua tristeza desbotada;
Da sua “delícia” ou da sua “dor”,
Desta roupagem que já veste o seu nome: “educaDOR”!
Deixo-te aqui um convite:
Liberte-se!
Desnude-se!
Interrogue-se:
Quando mesmo decidiu ser professor ou professora?
Por vezes, devemos refazer nosso caminho de volta...
Como as águias, quando notam que está próxima a morte;
E sobem ao topo mais alto, quase que se mutilando;
Trocando seus bicos, suas penas e suas garras.
A “DOR” que te veste, educaDOR, são suas penas sim!
Mas não de piedade!
E sim, a “DOR” enfrentada, resignada.
A “DOR” vencida pelo voo da segunda chance!
Desejo que libertem um pouco da águia que têm dentro de si!
(Por: professora Ivone Chaves)